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- W2601667090 abstract "fadiga muscular provoca deficits sensorio-motores e biomecânicos, podendo induzir mudancas na estabilidade e na variabilidade da marcha, uma vez que seu impacto nao esta simplesmente restrito a um declinio na producao de forca. Nesse contexto, considerando a contribuicao do triceps sural para diversas atividades como a locomocao (propulsao), observa-se a importância em se estudar como a fadiga muscular, nessa regiao, afetaria a estabilidade e a variabilidade da marcha.A avaliacao dessas variaveis da marcha em condicoes de fadiga muscular localizada, por meio de metodos nao lineares e descritores biomecânicos pode ser eficiente para ampliaro conhecimento acerca do controle e adaptacao do sistema neuromuscular nacaminhada/locomocao. Dessa forma, os resultados da presente pesquisa vislumbram osefeitos da fadiga muscular localizada, podendo ser aplicado para a realidade do exercicio fisicointenso, da resposta muscular, da conduta terapeutica, uma vez que a compreensao dessesefeitos sobre a marcha podera ajudar a evitar quedas e lesoes e, como tal, melhorar aqualidade de vida das pessoas.O objetivo geral do presente estudo foi analisar os efeitos da fadiga unilateral do tricepssural sobre a estabilidade e a variabilidade da marcha, alem de investigar o tempo derecuperacao das variaveis analisadas apos a fadiga muscular, em mulheres praticantes e naopraticantes de musculacao. Para isto, participaram 20 mulheres jovens praticantes (GP) e 21nao praticantes (GN), que realizaram um protocolo unilateral de fadiga dos flexores plantares,triceps sural, e quatro caminhadas de quatro minutos na esteira, sendo uma anterior aoprotocolo de fadiga e tres posteriores, com intervalo de dois minutos entre cada uma delaspara verificar a recuperacao.Os maiores achados da presente pesquisa demonstraram que obteve-se uma melhorada estabilidade local na direcao anteroposterior apos a fadiga muscular para ambos os grupos,dos quais somente o GP apresentou recuperacao apos 12 minutos da fadiga. Para aestabilidade global, ambos os grupos apresentaram um aumento significativo na direcaoanteroposterior, mas sem recuperacao. Em relacao aos parâmetros espaco-temporais, foiobservada diminuicao significativa do comprimento do passo somente para o GN, mas comrecuperacao apos seis minutos. Houve um aumento significativo da frequencia do passo paraos grupos imediatamente apos a fadiga, com recuperacao para ambos apos seis minutos.Foi observado um aumento significativo da variabilidade em todas as direcoes para osdois grupos. Na direcao mediolateral somente o GN apresentou recuperacao seis minutos aposa fadiga; na direcao anteroposterior os dois grupos nao apresentaram recuperacao, enquantona direcao vertical os dois recuperaram seis minutos apos a fadiga. Para todas as variaveis damarcha estudadas, nao houve efeito de interacao entre a fadiga muscular e a condicao detreinamento.A partir disso, observa-se que as participantes apresentaram alteracoes na estabilidadee na variabilidade da marcha, com adaptacoes dos parâmetros espaco-temporais analisadosna presenca da fadiga muscular do triceps sural, sendo que 12 minutos parecem nao sersuficientes para recuperacao total de ambos os grupos. Os grupos estudados, agrupados pelapratica de musculacao, nao apresentaram diferencas em relacao a resposta a fadiga musculardo triceps sural.Conclui-se que as participantes foram capazes de lidar com a fadiga muscular,adaptando-se para manter o desempenho e seguranca da marcha. Mesmo assim, enfatiza-sea necessidade de um intervalo de recuperacao, principalmente devido ao aumento davariabilidade e a recuperacao incompleta das variaveis, afim de minimizar o risco de lesoes equedas em individuos sujeitos a fadiga muscular localizada nas atividades de trabalho ou noesporte. Sugere-se que programas de treinamento incluam exercicios fatigantes deresistencia, para tornar o corpo habil a adaptar-se com a presenca da fadiga, e que na praticaterapeutica os profissionais fiquem atentos aos efeitos da fadiga para a obtencao de melhoresresultados." @default.
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